quarta-feira, 8 de maio de 2013

AURÍCULOTERAPIA

Aurículoterapia é uma técnica da acupuntura, que usa o pavilhão auricular para efetuar tratamento de saúde, aproveitando o reflexo que a aurícula exerce sobre o sistema nervoso central. 
O uso da aurículoterapia como forma de tratamento reporta-se a antigüidade. Os pontos Shen-men e Subcortex são associados com analgesia ou efeitos tranqüilizantes e usados no tratamento de inquietação e excesso sensitivo.
 Relaxamento muscular e Fígado são usados para reduzir espasmos musculares e melhorar angústias e depressão. Rim e Ansiedade são pontos ansiolíticos e também melhoram a insônia. O ponto Estômago é usado em enfermidades do estômago, bem como em insônia e patologias que afetam os músculos. 
 Através da Auriculoterapia podemos avaliar e tratar desequilíbrios que podem causar as mais variadas disfunções ou doenças, muitas vezes antes mesmo destas surgirem.

 
As orelhas possuem pontos ou áreas de reflexo que correspondem a todos os órgãos e funções do corpo, e quando estes são estimulados por sementes fixas por um pequeno esparadrapo, o cérebro recebe um impulso que desencadeia uma série de fenômenos físicos, relacionados com a área do corpo, produzindo a cura.

Para a sua aplicação temos como base a avaliação clínica através da entrevista, exames complementares e laboratoriais e também de uma avaliação auricular pela observação da presença alguns sinais e a palpação direta e a pela condutividade elétrica das áreas através de aparelhos específicos.

Também pode ser utilizado para analgesia em crises agudas em todos os tipos de dores, especialmente das dores do aparelho locomotor, o que a torna uma excelente técnica complementar para estes problemas.

Temos então uma modalidade terapêutica totalmente natural e com resultados bastante rápidos, possibilitando em alguns casos, a diminuição significativa da necessidade de terapêuticas medicamentosas. 
Em trabalho conjunto temos a PATRICIA UTILIZANDO a Aurículoterapia como também a Drenagem Linfática e o Reiki , para auxiliar no tratamento  da Depressão, anciedade, pânico, fobias...
Atendimento em São Gonçalo e Niterói - RJ pelo tel: (21) 3707-7709 / 3989-1031 ou 8486-3817.
 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

TRANSTORNO DISSOCIATIVO

Transtorno Dissociativo




O Transtorno Dissociativo, ou distúrbio de conversão, como também pode ser conhecida essa doença psicológica, é definido como uma conversão de conflitos mentais e emocionais em sintomas físicos. Embora o sintoma que o doente refere seja uma sensação real, não há uma causa física ou médica que o justifique.

Esse transtorno psicológico geralmente começa a se manifestar, ou é agravado, logo depois do paciente sofrer um estresse psicológico grave. Pode ocorrer esporadicamente ou frequentemente, sendo mais comum ocorrer em mulheres do que em homens.

Os sintomas produzidos inconscientemente pela pessoa podem ser paralisias de membros ou de todo o corpo, dores intensas e até perda dos sentidos, fazendo com que o indivíduo acredite que sofre de alguma doença grave.

O transtorno dissociativo é difícil de ser diagnosticado, pois o indivíduo afetado dificilmente procura ajuda psicológica, mas sim tratamento para o sintoma físico que o incomoda, seja a dor ou os desmaios.

O tratamento aconselhado deve ser feito através de psicoterapia. Mas, em geral, os sintomas tendem a reaparecer e se tornar um problema crônico, o que faz com que o tratamento com terapia psicológica seja a forma, em longo prazo, mais eficiente para reduzir os sintomas.

O tratamento ensina o paciente a lidar com seus conflitos psicológicos de forma a não transformá-los em sofrimento físico.

Transtornos dissociativos atingem, de alguma forma, praticamente toda a população mundial. Por muitas vezes manifestarem-se de forma efêmera, são esquecidos ou desconsiderados. No entanto, quando os sintomas agravam-se, há a recorrência à ajuda psicológica ou psiquiátrica. O transtorno causa a perda de habilidades táteis, psíquicas e neurais, como a memória, capacidades motoras e até personalidade. As causas são similares às do Transtorno de estresse pós-traumático, como por exemplo, uma vez provado que os transtornos não são causados por traumas físicos, muitas vezes os pacientes recusam em dizer o motivo ou um trauma que levou-os à sua condição, o que dificulta o diagnóstico pelos psiquiatras, que nescessitam de ajuda para obtê-lo.

Fuga psicogênica
 
O indivíduo perde suas antigas recordações, e em um surto nervoso, muitas vezes sai da cidade ou abandona seu círculo social, em alguns casos até mudando de nome e assumindo outra personalidade. Quando acaba, toda a memória exceto pelo período no qual deu-se a fuga, é recobrada, e então o paciente retorna a sua vida normal. Raramente dura meses, ocorrendo em um período de dias ou horas.

Amnésia dissociativa

Entre suas causas, pode-se descartar um dano físico ao cérebro. As perdas de memória dissociativas ocorrem devido a alto estresse ou um trauma psicológico. Quando, por exemplo, uma pessoa sobrevive a um acidente de avião, sua memória no acidente remete-se apenas a instantes antes do pânico generalizado ao qual esta foi acometida, tendo o estresse gerado um esquecimento dos fatos. As memórias ficam, às vezes, salvas no inconsciente, podendo ser trazidas à tona por meio de terapia ou hipnose.

Anestesia dissociativa

Os limites das áreas cutâneas anestesiadas correspondem freqüentemente às concepções pessoais do paciente, mais do que às descrições científicas. Pode haver igualmente uma perda de um tipo de sensibilidade dado, com conservação de outras sensibilidades, não correspondendo a nenhuma lesão neurológica conhecida. A perda de sensibilidade pode se acompanhar de parestesias. As perdas da visão e da audição raramente são totais.

Transtorno dissociativo de identidade/Personalidades múltiplas

O transtorno de múltiplas personalidades, diferente da fuga dissociativa, permite ao indivíduo afetado a memória em suas personalidades, muitas vezes estas sendo particulares a cada uma destas. As personalidades são bastante independentes umas das outras sendo possível inclusive terem comportamentos opostos, por exemplo, uma sendo sexualmente promiscua e outra recatada. Em alguns casos há completo bloqueio de memória entre as personalidades, noutros casos há conhecimento podendo gerar rivalidades ou fraternidades. O observador externo que só conheça uma das personalidades não notará nada de anormal com esta pessoa. As personalidades podem ser do sexo oposto, ter idades diferentes e até de outras raças.

Transtorno dissociativo motor e sensitivo

Os nervos epiteliais, quando atingidos pelo transtorno dissociativo, apresentam mudanças em sua percepção do meio exterior. Objetos em contato com a pele podem ser sentidos com uma maior ou menor temperatura, intensidade etc. Não são constantes, sendo facilmente despercebidos. O transtorno dissociativo motor, por sua vez, afeta a passagem de neurotransmissores pelos botões sinápticos nos músculos, alterando as capacidades motoras do indivíduo. Não há, graças à conformidade dos pacientes, uma urgência pelo uso de cadeira de rodas ou assistência médica, sendo apresentados como sintomas uma fraqueza muscular e certa ociosidade e pouco percebidos pelos psiquiatras, assim como o transtorno dissociativo sensitivo.

Transtornos de despersonalização e/ou desrealização

É uma alteração, não da realidade material como é visto nas psicoses, mas do modo como esta é interpretada pelo indivíduo. Não é relacionado à existência de múltiplas personalidades, pelo contrário, a despersonalização é apenas uma sensação, esta não alterando o nível de consciência do paciente observado. As mudanças na percepção dos estímulos exteriores varia de flutuações no humor a distorções no tamanho dos objetos(macro ou micropsia). Desconhece-se o tratamento deste problema, em especial de seus sintomas isolados.



DISTIMIA




A distimia é um transtorno psicológico crônico caracterizado por um estado de espirito depressivo, que prejudica a capacidade produtiva e a agilidade mental. Ela começa sempre de forma muito gradual, em geral na adolescência, razão pela qual é diagnosticada tardiamente.
A característica mais importante neste transtorno que o difere da depressão comum, é a ausência de um motivo externo para a provocar, além do prolongar-se por um período mínimo de dois anos sem melhoria.
Os pacientes que sofreram de distimia desde a infância ou adolescência tendem a acreditar que esse estado de humor é natural e faz parte da personalidade.
A distimia quando encontrada nas crianças é caracterizada por um estado de humor irritável e não depressivo. Este distúrbio psicológico é em geral diagnosticado tardiamente e precisa de tratamento medicamentoso prolongado.

Para preencher o diagnóstico de depressão os pacientes além do sentimento de tristeza prolongado precisam apresentar dois dos seguintes sintomas:



Falta de apetite ou apetite em excesso
Insônia ou hipersonia
Falta de energia ou fadiga
Baixa da auto-estima
Dificuldade de concentrar-se ou tomar decisões
Sentimento de falta de esperança
 
Características associadas

Estudos mostram que o sentimento de inadequação e desconforto é muito comum, a generalizada perda de prazer ou interesse também, e o isolamento social manifestado por querer ficar só em casa, sem receber visitas ou atender ao telefone nas fases piores são constantes. Esses pacientes reconhecem sua inconveniência quanto à rejeição social, mas não conseguem controlar. Geralmente os parentes exigem dos pacientes uma mudança positiva, mas isso não é possível para quem está deprimido, não pelas próprias forças. A irritabilidade com tudo e impaciência são sintomas freqüentes e incomodam ao próprio paciente. A capacidade produtiva fica prejudicada bem como a agilidade mental. Assim como na depressão, na distimia também há alteração do apetite, do sono e menos freqüentemente da psicomotricidade.
O fato de uma pessoa ter distimia não impede que ela desenvolva depressão: nesses casos denominamos a ocorrência de depressão dupla e quando acontece o paciente procura muitas vezes pela primeira vez o psiquiatra. Como a distimia não é suficiente para impedir o rendimento, apenas prejudicando-o, as pessoas não costumam ir ao médico, mas quando não conseguem fazer mais nada direito, vão ao médico e descobrem que têm distimia também.
Os pacientes que sofreram de distimia desde a infância ou adolescência tendem a acreditar que esse estado de humor é natural deles, faz parte do seu jeito de ser e por isso não procuram um médico, afinal, conseguem viver quase normalmente.
Idade
O início da distimia pode ocorrer na infância caracterizando-a por uma fase anormal. O próprio paciente descreve-se como uma criança diferente, brigona, mal humorada e sempre rejeitada pelos coleginhas. Nessa fase a incidência se dá igualmente em ambos os sexos. A distimia é sub-dividida em precoce e tardia, precoce quando iniciada antes dos 21 anos de idade e partia após isso. Os estudos até o momento mostram que o tipo precoce é mais freqüente que o tardio. Por outro lado estudos com pessoas acima de 60 anos de idade mostram que a prevalência da distimia nessa faixa etária é alta, sendo maior nas mulheres. Os homens apresentam uma freqüência de 17,2% de distimia enquanto as mulheres apresentam uma prevalência de 22,9%. Outro estudo também com pessoas acima de 60 anos de idade mostrou que a idade média de início da distimia foi de 55,4 anos de idade e o tempo médio de duração da distimia de 12,5 anos.
A comparação da distimia em pessoas com mais de 60 anos e entre 18 e 59 anos revelou poucas diferenças, os sintomas mais comuns são basicamente os mesmos. Os mais velhos apresentaram mais queixas físicas enquanto os mais novos mais queixas mentais.
Curso
A distimia começa sempre de forma muito gradual, nem um psiquiatra poderá ter certeza se um paciente está ou não adquirindo distimia. O diagnóstico preciso só pode ser feito depois que o problema está instalado. O próprio paciente tem dificuldade para determinar quando seu problema começou, a imprecisão gira em torno de meses a anos. Como na maioria das vezes a distimia começa no início da idade adulta a maioria dos pacientes tende a julgar que seu problema é constitucional, ou seja, faz parte do seu ser e não que possa ser um transtorno mental, tratável. Os estudos e os livros não falam a respeito de remissão espontânea. Isso tanto é devido a poucas pesquisas na área, como a provável não remissão. Por enquanto as informações nos levam a crer que a distimia tenda a permanecer indefinidamente nos pacientes quando não tratada.
TratamentoOs tratamentos com antidepressivos tricíclicos nunca se mostraram satisfatórios, as novas gerações, no entanto, vem apresentando melhores resultados no uso prolongado. Os relatos mais freqüentes são de sucesso no uso da fluoxetina, sertralina, paroxetina e mirtazapina

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

RETORNO AOS ATENDIMENTOS EM 2012

Fechada a agenda Dezembro de 2011, retorno em Fevereiro de 2012, com hora marcada, ligar: (21) 2606-5350.


PSICANALISTA CLÍNICA MARY DAIANE.

BORDERLINE

Borderline é um transtorno de personalidade que traz sérias conseqüências para a pessoa, seus familiares e seus amigos próximos. O termo "fronteiriço" se refere ao limite entre um estado normal e um quase psicótico, assim como às instabilidades de humor.


Não é muito freqüente. Nos USA se considera 2% da população, (mas cuidado, geralmente as estatísticas lá são exageradas). Muito mais freqüente em mulheres do que em homens (por isso a página é escrita no feminino).


1) Sintomas (claro que nem todas as Borderline tem todos estes sintomas):


Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas e sem apoio.


Dificuldade de administrar emoções


Impulsividade.

Instabilidade de humor.


As oscilações de humor do DAB ou TAB - Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar duram semanas ou meses, mas as Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa.

Comportamento auto-destrutivo (se machucar, se cortar, se queimar). As portadoras de Borderline dizem que se machucam para satisfazer uma necessidade irresistível de sentir dor. Ou porque a dor no corpo "é melhor que a dor na alma".


Tentativas de suicídio, mais freqüentemente as de impulso do que as planejadas.

Mudanças de planos profissionais, de círculos de amizade.


Problemas de auto-estima. Borderlines se sentem desvalorizadas, incompreendidas, vazias. Não tem uma visão muito objetiva de si mesmos.


Muito impulsivas: idealizam pessoas recém conhecidas, se apaixonam e desapaixonam de maneira fulminante.

Desenvolvem admiração e desencanto por alguém muito rapidamente. Criam situações idealizadas sem que o parceiro objeto do afeto muitas vezes nem tenha idéia de que o relacionamento era tão profundo assim...

Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoísmo, traição, etc.).

A mistura de idealização por alguém e a extrema sensibilidade às pequenas rejeições que fazem parte de qualquer relacionamento são a receita ideal para relacionamentos conturbados e instáveis, para rompimentos e estabelecimento imediato de novos relacionamentos com as mesmas idealizações.

Menos freqüente: episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, assediadas, comentadas).

2) Risco aumentado para:

Compras Compulsivas.

Sexo de risco.

Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia.

Depressão.

Distúrbios de Ansiedade.

Abuso de substâncias.

Transtorno Afetivo Bipolar.

Outros Transtornos de Personalidade.

Violência (não só sexual), abusos e abandono, por causa da impulsividade e da falta de crítica para escolher novos parceiros.

3) A causa provável é uma combinação de:

Vivências traumáticas (reais ou imaginadas) na infância, por exemplo abuso psicológico, sexual, negligência, terror psicológico ou físico, separação dos pais, orfandade.
Vulnerabilidade individual.
Stress ambiental que desencadeia o aparecimento do comportamento Borderline.
Cuidado com conclusões precipitadas do tipo "você foi abusada" ou "você foi aterrorizada".

4) Evolução:

Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e início da vida adulta.
Com o passar dos anos existe uma diminuição do número de internações hospitalares e de tentativas de suicídio.
Parece piada de mau gosto, mas é uma realidade estatística: a cada tentativa de suicídio que a Borderline sobrevive, diminui a chance de uma nova tentativa.

5) Fatores de bom prognóstico:

Bons relacionamentos familiares, sociais, afetivos, profissionais.
Participação em atividades comunitárias: igrejas, clubes, associações culturais, artísticas, etc.
Baixa ou ausente freqüência de auto-agressão.
Baixa ou ausente freqüência de tentativas de suicídio.
Ser casada.
Ter filhos.
Não ser promíscua.

6) Tratamento.

A integração de tratamentos medicamentosos mais psicoterápico trouxe grandes progressos no tratamento do Transtorno Borderline.

Medicação:

O tratamento medicamentoso inclui Estabilizadores de Humor (mesmo que não se trate de DAB) pois eles ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor.Antidepressivos e Tranqüilizantes não tem a mesma eficácia que teriam em casos de depressões ou ansiedades "puras" mas certamente tem sua utilidade em Borderline.
Embora a medicação seja muito importante, ela é ator coadjuvante. O ator principal no tratamento é a Psicoterapia.

Psicoterapia:

Não é uma terapia fácil. O que acontece "na vida real" acontece dentro do consultório: instabilidade, alternância de amor e ódio, idealização e desapontamento com o terapeuta, sedução, impulsividade, etc.
Geralmente no início do tratamento a Psicoterapia é mais Analítica, para que a paciente reconheça o problema, suas causas e as conseqüências na sua vida.
Mais tarde, quando as causas e conseqüências estiverem bem entendidas pela paciente, a Psicoterapia Cognitivo Comportamental (TCC) é mais útil, pois ela ensina a paciente a ter comportamentos alternativos mais saudáveis.
Isso quer dizer o seguinte: o tratamento exige paciência, persistência, disciplina e muito boa vontade.
Pacientes gratos hoje podem se mostrar ingratos amanhã.

Terapeutas que hoje são vistos como atenciosos e dedicados podem ser criticados e vistos como monstros amanhã.


Podem parecer egoístas ou egocêntricos;

Suas emoções e sentimentos são tão intensos que eles têm dificuldade em colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar, acontecendo o contrário: suas necessidades são colocadas antes das dos outros, pouco importando se a pessoa em relação é seu filho, pai, mãe etc.;


Eles se sentem ignorados quando não são o foco da atenção;
Visto sob esta ótica narcisista, o borderline é um balão inflado a ar - por fora, uma imagem adulta poderosa; por dentro, uma criança frágil, impotente e triste.


Fazem ou dizem algo impróprio para receber atenção e cuidado quando se sentem ignorados. Por quererem atenção, tais traços histriônicos podem estar presentes, tais como: às vezes o borderline pode se vestir sexualmente provocante para receber cuidado e atenção, podem inventar histórias ou exagerá-las, exagerar sintomas ou doenças, entre outros comportamentos a fim de reafirmar sua presença;


Alguns borderlines podem jogar o papel de vítima para si mesmos, porque isso atrai atenção solidária, fornece uma identidade e lhes dá uma ilusão de que não são responsáveis por suas próprias ações;

Há uma evidente exigência narcisista no borderline: alguns borderlines frequentemente trazem o foco da atenção para si mesmos. Algumas pessoas com personalidade borderline puxam a atenção para si mesmos por ficar se queixando de doenças; outras talvez ajam inapropriadamente em público. Esse comportamento narcisista pode ser sobrecarregante especialmente para as outras pessoas que não possuem o transtorno de personalidade borderline, visto que o limítrofe nem mesmo considera como suas ações afetarão a outra pessoa.


Negam os efeitos de seu comportamento em outros, frequentemente diz que os outros exageram;


Cheia de auto-ódio, a pessoa borderline talvez acuse os outros de odiá-la ou de nunca amá-la. Com medo de ser abandonada, ela pode se tornar tão crítica e facilmente enfurecida, que por fim desejam realmente abandoná-la. Então, incapaz de enfrentar a causa de sua dor, o borderline pode culpar os outros e se colocar no papel de vítima;


Às vezes, podem ser exageradamente dramáticos, fazendo "tempestade em copo d'água";

Podem ser tidos como incapazes de demonstrar gratidão...



domingo, 23 de outubro de 2011

SÍNDROME DE TURNER

Daí uma grande importância de se trabalhar com a psicomotricidade...



A síndrome de Turner é uma condição que afeta apenas meninas com monossomia do cromossomo X, e é um distúrbio cromossômico. Ninguém conhece a causa da Síndrome de Turner. A idade dos pais das meninas com Síndrome de Turner não parece ter qualquer importância e não foram identificados fatores hereditários. Não parece haver qualquer providência que os pais possam tomar para evitar que uma de suas filhas tenha Síndrome de Turner.


Manifestações clínicas

A síndrome de Turner se caracteriza por amenorréia primária, infantilismo sexual, baixa estatura, múltiplas anormalidades congênitas e gônadas com estrias bilaterais, nas mulheres fenotípicas, portadoras de qualquer dos vários defeitos do cromossoma X.Essa anormalidade deve ser distinguida de:



1) A síndrome de Turner mista: em que estão presentes um testículo unilateral e estrias gonadais contralaterais;




2) A síndrome de Turner pura: em que as estrias gonadais bilaterais estão associadas a um cariótipo 46, XX ou 46, XY normal, estatura normal e amenorréia primária; e




3) A síndrome de Noonan, um distúrbio autossômico dominante, de homens e mulheres, caracterizado por pescoço alado, baixa estatura, cardiopatia congênita, cúbito valgo e outros defeitos congênitos, a despeito de cariótipos e gônadas normais




4) Calcula-se que sua incidência seja de um para 2.500 recém-nascidos femininos. O diagnóstico é feito por ocasião do nascimento, devido a anormalidades associadas ou, com mais freqüência, na puberdade, quando são observadas amenorréia e ausência de desenvolvimento sexual, juntamente com outras anomalias. A síndrome de Turner é a causa mais comum de amenorréia primária, sendo responsável por um terço dos casos.

A genitália externa é feminina, não-ambígua, porém permanece imatura e não ocorre desenvolvimento das mamas, a menos que a paciente seja tratada com estrogênio exógeno. A genitália consiste em trompas de Falópio e útero infantis e estrias gonadais bilaterais localizadas nos ligamentos amarelos.

As células germinativas primordiais estão presentes transitoriamente durante a embriogênese, porém desaparecem, em consequência de um acelerado índice de atresia. Após a idade provável da puberdade, essas estrias não apresentam folículos e óvulo identificáveis, porém contém tecido fibroso indistinguível do estroma ovariano normal.
Pêlos pubianos e axilares escassos aparecem por ocasião da provável puberdade; as mamas permanecem infantis e não ocorrem menstruações

Anomalias Clínicas e Incidência Aproximada:

Estrutura baixa 100%
Mal funcionamento dos ovários 90%
Mãos e pés inchados 80%
Peito largo 80%
Linha posterior do cabelo baixa 80%
Orelha de formato incomum 80%
Mandíbula pequena e mais baixa 70%
Braços virados para fora 70%
Anomalias renais 60%
Pescoço com dobras 50%
Anomalias cardíacas 50%
Perda de audução 50%
Arco do palato alto e estreito 40%

Anomalias Ocasionais:

DISPLASIA DOS QUADRIS Escoliose
DIABETES MELLITUS Hipertensão idiopática
TENDÊNCIA A FORMAÇÃO DE QUELÓIDES Curva glicêmica anormal
DOENÇA DE CHROHN Tendência a obesidade
DISFUNÇÕES TIROIDIANAS Catarata

Tratamento:

A síndrome de Turner não estando associada com nenhum fator externo (ambiental), nem com retardo mental. Existem métodos didáticos alternativos que facilitam o aprendizado da leitura verbal, mas dificultam o entendimento e a resolução de problemas matemáticos e espaciais. Porém, com determinação e paciência, qualquer diferença pode ser compensada.
Sendo uma condição cromossômica, não há cura para a síndrome de Turner, porém, certos procedimentos, feitos cedo o bastante, possibilitam a redução dos efeitos do desequilíbrio cromossômico:

Hormônio do crescimento, sozinho ou acompanhado por um androgênico fraco, irá melhorar a velocidade de crescimento e provavelmente a altura final da mulher adulta.

Terapia de reposição de estrógeno tem sido usada desde que a condição foi descrita em 1938 para promover o desenvolvimento de características sexuais secundárias.

Modernas tecnologias também vêm sendo usadas para ajudar mulheres com Síndrome de Turner a engravidarem, caso desejarem. Uma doadora de um óvulo é usada para gerar um embrião, o qual será carregado pela mulher com Síndrome de Turner.

A Psicanálise junto com a Psicomotricidade, desenvolveram o fisico e a mente dessas crianças, para que tornem as tarefas do dia a dia menos dolorosa...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PROJETO DE PSICOMOTRICIDADE EDIM

Projeto em que faço parte, para desenvolvimento da criança...

O EDIM - Espaço de desenvolvimento Infantil Mamulengo, é um lugar especializado no desenvolvimento de crianças até 5 anos, favore
cendo vivências e experimentações através de um brincar saudável e estímulos trabalhados com base na afetividade. Com um olhar individual,bscamos momentos que propiciem o prazer da ação, favorecendo o conhecimento do corpo e suas percepções através de estimulos táteis, auditivos, visuais e motores nas inúmeras possibilidades que o brinca oferece para o desenvolvimento infantil harmonioso.

Contamos com uma equipe de profissionais e um ambiente devidamente preparado para despertar o processo da descoberta em um espaço que favoreça e respeite sua maturação psicológica.

Ao darmos importância a uma educação do corpo no início da vida, através de aquisições de habilidades, proporcionamos um futuro com todas as etapas vencidas naturalmente, onde teremos crianças mais criativas, autônomas e felizes.

Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento tr
ansforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento.

O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.Para que a criança desenvolva o controle mental de sua expressão motora, a recreação deve realizar atividades considerando seus níveis de maturação biológica. A recreação dirigida proporciona a aprendizagem das crianças em várias atividades esportivas que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo.

“O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcional idade, da lateralidade e do ritmo”. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca.

SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS PSICOMOTORES: engatinhar, rola
r, balançar, dar cambalhotas, se equilibrar em um só pé, andar para os lados, equilibrar e caminhar sobre uma linha no chão e materiais variados (passeios ao ar livre), etc.....

Pode-se afirmar, então, que a recreação, através de atividades afetivas e psicomotoras, constitui-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade do ser humano.


RUA: Presidente Backer, 176 - Icaraí - Niterói.




TEL: (21) 2705 - 1114 / 2705 - 2087.