O individuo tem ataques de ansiedade antes ou depois de realizar algo, ou muitas vezes sem realiza-lo. É comum em pequena escala na maioria das pessoas, porém seu excesso é denominado como patológico.
A ansiedade é caracterizada por sentimentos subjetivos de antecipação, temor ou apreensão, ou por um senso de desastre eminente ou morte, associados à vários graus de excitação autonômica e reatividade. Como a dor física, ansiedade leva a alterações de comportamento, exercendo também um papel importante no aprendizado e adaptação. Entretanto a ansiedade severa pode desencadear um funcionamento desadapitado e perturbações psicológicas. A ansiedade tem dois componentes, um psicológico, outro somático.
A ansiedade é um sentimento desagradável, vago, indefinido, que pode vir acompanhado de sensações como frio no estômago, aperto no peito, coração acelerado, tremores e podendo haver também sensação de falta de ar. É um sinal de alerta, que faz com que a pessoa possa se defender e proteger de ameaças, sendo uma reação natural e necessária para a auto preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, esperada em determinadas situações. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais, esperadas e auto limitadas.
A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se por ter uma duração e intensidade maior que o esperado pra a situação, e além de não ajudar a enfrentar um fator estressor, ela dificulta e atrapalha a reação. O transtorno de ansiedade generalizada costuma ser uma doença crônica, com curtos períodos de remissão e importante causa de sofrimento durante vários anos.
É uma preocupação exagerada que pode abranger diversos eventos ou atividades da vida da pessoa e pode vir acompanhado de sintomas como irritabilidade, tensões musculares, perturbações no sono, entre outros. Costuma causar um comprometimento significativo no funcionamento social ou ocupacional da pessoa, podendo gerar um acentuado sofrimento.
A pessoa pode sentir tremores, inquietação, dor de cabeça, falta de ar, suor em excesso, palpitações, problemas gastro-intestinais, irritabilidade e facilidade em alterar-se. Esses sintomas podem ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis meses. É muito difícil controlar a preocupação, o que pode gerar um esgotamento na saúde física e mental do indivíduo.
Como os sintomas podem ser os mais diversos e vários aspectos podem estar comprometidos, o trabalho inicial do médico está em excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes ao transtorno de ansiedade generalizada. Para tanto, alguns exames clínicos podem ser necessários, sendo que mais importante do que isso é o relato detalhado de informações do paciente.
O especialista utiliza técnicas psicoterápicas de apoio. Muitas vezes faz-se necessário o uso de medicação (antidepressivos e/ou ansiolíticos) por um determinado período. A maioria das pessoas experimenta uma acentuada redução da ansiedade quando lhes é oferecida à oportunidade de discutir suas dificuldades com um profissional experiente.
A excitação fóbica tanto no Transtorno de Pânico quanto no Transtorno de Ansiedade Social costuma ser vencida somente de modo gradual, na medida em que o paciente passa a enfrentar situações que evitava. Nesse processo, o médico pode trabalhar com o paciente estabelecendo, por exemplo, uma lista de situações a serem enfrentadas, hierarquizadas de acordo com o nível de dificuldade. Os pacientes precisam ser educados sobre os efeitos dos medicamentos, especialmente os indesejáveis. Deve ser explicado que os medicamentos demoram semanas para induzir os efeitos terapêuticos, ao contrário dos indesejáveis, que surgem depois do primeiro comprimido.
Os estudos de seguimento em longo prazo de todos os Transtornos de Ansiedade foram, predominantemente, naturalísticos, abertos e não-controlados. Mostram que a evolução desses Transtornos não é uniforme e com subgrupos diferentes de pacientes. Os pacientes podem ser divididos em três subgrupos quanto à evolução: crônica, episódica ou quadro agudo seguido de remissão.
A conclusão prática para o médico quanto ao tratamento de manutenção dos Transtornos de Ansiedade seria a de que períodos de cerca de seis meses de tratamento farmacológico estariam indicados para a maioria dos casos. Em muitos casos, o tratamento farmacológico é mantido por períodos muito longos de anos por motivos como a resolução apenas parcial da sintomatologia ou pioras nítidas quando a dose do medicamento começa a ser diminuída.
Algumas manifestações Periféricas de Ansiedade, mas comuns são, diarréia, tonturas, hiperidrose, hiper-reflexia, hipertensão, palpitações, midríase pupilar, inquietação, síncope, taquicardia, formigamento nas extremidades, tremores, estômago perturbado, freqüência hesitação, urgência urinária.
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